Que ano foste tu, 2017?
Se por um lado não foste um ano fácil tantos foram os desafios e tomadas de decisão que me fizeste tomar, não posso negar que me trouxeste a maior notícia de sempre e a certeza que este é o caminho a traçar, nomeadamente, em relação ao vinho. A reflexão que sugeres, exercício comum a esta altura ano, traduzida em palavras leva-me ao Rolhas e Retratos e aos amigalhaços que, de uma maneira ou outra, conheci através dele, é a vocês que dedico este artigo.
A provar aprendo e defino o meu gosto pessoal, a ler adquiro conhecimento de causa, e a conhecer as pessoas descubro a essência deste mundo. Não é por acaso que em cada vinho, produtor, blogger, jornalista ou enólogo exista uma história e um propósito que merece a minha atenção. Faz parte do meu trabalho analisar tendências e novas formas de comunicar, é aqui que tenho deixar um obrigado ao Jorge (Joli – Wine & Food Activist), Luís (Avinhar – Enóphilo), Pingus Vinicus, Nelson (Táscuela), Sérgio (Contra-Rótulo), João (Mutante), Pedro (Gastrosexual), Carlos (Comer, Beber e Lazer), Nuno e Ema (Magna Casta), André (Adegga) e também ao João (Copo de 3), pessoas e projectos que acompanho regularmente e com as quais aprendo diariamente.
A convite da Joana, a quem agradeço imenso, visitei pela primeira vez o Douro Superior e a afamada Bairrada onde tive a oportunidade de me juntar a pessoas que andam nisto faz tempo, a todos eles o meu obrigado. Descobri gentes e regiões que levam o vinho muito a sério, participei num concurso, e descobri um novo capítulo desta história que continua a dar que falar. Se os vinhos brancos estão no mó de cima, não podemos descurar os grandes vinhos tintos e os fantásticos espumantes que se fazem por estas bandas.
Descobri igualmente o quão exclusivo e enriquecedor é poder provar vinhos exclusivos no Laboratório da Helena e do Alberto em Telheiras, pessoas fantásticas que merecem todo o meu apoio. Já provámos grandes vinhos por lá, acreditem.
Junto a tudo isto, a simpatia, o profissionalismo e a paixão que se traduz em grandes vinhos de quem faz disto vida, como é o caso do Paulo Nunes, do Hugo Mendes (fenomenal trabalho de comunicação), do Vinho Verde Young Projects (Joana, João e Miguel), do Márcio Lopes, da Célia Alves (Caves São João), do Nuno Aguiar e António Olazabal (Portugal Winery Boutique), da Marta e do António (Arrepiado Velho), do Pedro Coelho (Pormenor), do Luís Cerdeira (Soalheiro), da Susana Martins (Muxagat), do João Soares (VPuro), do João Nápoles (PNC), e do Luís Lourenço (Quinta dos Roques).
O vinho é feito de, e para pessoas, portanto quero acreditar que nunca é de mais agradecer todo o carinho pelo Rolhas e Retratos.
Deixo para o fim o maior obrigado de todos, aquele que só quem me acompanha diariamente e me consegue apoiar nesta loucura que é o vinho, irá perceber. Obrigado Cláudia!