O propósito do Rolhas sempre foi contar histórias com um denominador comum: o vinho. Sejam as conversas, as pessoas ou a própria singularidade do momento, existe e existirá sempre algo para contar. O Quinta do Poço do Lobo rosé 2015 da Caves São João – Bairrada – que vos trago hoje é o exemplo perfeito de mais uma história com final feliz e há testemunhas, acreditem.
Passar pela Bairrada é sinónimo de ir às compras na tentativa de encontrar umas garrafinhas em conta, mas por vezes, a tarefa não é fácil. Fazer quilómetros entre corredores para encontrar aquela garrafa de Quinta do Poço do Lobo rosé 2015 tornou-se um desafio pessoal, o Nuno e a Ema não me deixam mentir, e a paciência da Cláudia também não, desculpa, mas tinha mesmo de encontrar a garrafa! Encontrei-a.
Já no aconchego do lar com a garrafa no frio e os olhos postos na aplicação do Aruki (experimentem, pois, eles sabem o que fazem) decidimos que aquele seria o momento ideal para fazer um brinde a nós. Vinho no copo e um olhar minucioso sobre o rosé de tom olho de perdiz, voltas dadas, e um primeiro trago nesta fusão entre Pinot Noir e Baga. Não sou um conhecedor de vinhos rosé, mas a primeira impressão sobre este Quinta do Poço do Lobo não podia ter sido melhor. Estamos perante um vinho que prima pela sua delicadeza ao mesmo tempo que nos dá aquele nervo tão típico da Baga, um rosé de uma frescura bastante evidente que quase se confunde com um vinho branco se fosse lá às cegas. Um vinho muito bem desenhado de aromas florais capaz de elevar qualquer ocasião.
A secura evidenciada, a ausência de açucares e o seu final prolongado, tornam-o viciante e a companhia perfeita para acompanhar umas peças de sushi. Não demorou a chegar ao fim, mas ficámos rendido à qualidade do mesmo. Se quiserem mais sobre Quinta do Poço do Lobo passem pela página da Caves São João – https://www.facebook.com/caves.saojoao/