Conhecemo-nos numa das inúmeras provas que se fazem por estes caminhos de Portugal, e não sou o primeiro, nem serei o último a falar dele. Seja a acompanhar uma bela caldeirada, um arrozinho de polvo ou simplesmente a fazer companhia entre dois dedos de conversa, a história repete-se nos últimos tempos vezes sem conta. O que terá este Quinta de Pancas Arinto?
Diria que a resposta é muito simples, estamos perante um belo vinho, um excelente Arinto proveniente do lugar de Pancas, Alenquer, que satisfaz o palato e a alma que de quem procura um vinho branco capaz de assumir um papel importante à mesa. Cá por casa ficámos rendidos a este Pancas de acidez vincada e persistência longa que dá um imenso gozo quando estamos diante de pratos mais elaborados, a verdadeira comida de tacho. A passagem pela madeira nova e usada torna-o mais sério, mas é sua multiplicidade aromática que o torna um vinho elegante e muito bem conseguido.
São apenas e só 6 647 garrafas deste Arinto de Pancas. Aliás eram, porque algumas delas estão aqui bem guardadas até nova chamada. Pela estrutura que apresenta é sem dúvida um vinho com muita vida pela frente e nós cá estaremos, espero, para voltar a comprovar a sua qualidade.
Se há coisa que gosto mesmo, é de reunir gente que gosto, cozinhar e servir um vinho à altura do acontecimento e este Pancas, sem dúvida, que entra para as minhas escolhas deste verão atípico.
Para mais informações sobre a restante oferta da Quinta de Pancas visitem o site.