A Obrigatória Taberna do Mar

Mergulhados no conceito delivery e take-away, fazia tempo que não nos sentávamos numa esplanada para apreciar uma bela refeição. A junção de elementos, a começar pela companhia, pelo rebuliço próprio do bairro da Graça e claro pelas diversas sugestões que tivemos a oportunidade de experimentar d’A Taberna do Mar, valeram cada segundo neste regresso à dita “normalidade”.

Situado no nº20 da Calçada da Graça, ali bem perto do Miradouro, este pequeno espaço desafia o palato de ávidos comensais dos mais diversos cantos do mundo que por aqui passam. O mar e a sua imensidão de sabores fazem parte das notas dominantes de uma carta que conta com diversas sugestões, incluindo um menu de degustação com dez pratos (25€ por pessoa s/ bebidas).

Apesar de ser uma excelente opção, decidimos tomar as rédeas desta primeira experiência e avançámos com as escolhas. Começámos da melhor forma tortilha fumada com uma pasta de tremoço e hortelã seguida de uma cremosa e intensa sopa de carapau, a fazer palpitar as papilas gustativas. Logo de seguida umas boas gyosas de porco, peixe e couve kimchi e uns gunkans de picle de abóbora e cabeça de carabineiro, que apesar de bem elaborados foram o que menos nos apaixonou.

Podemos dividir esta experiência em dois momentos dado o tempo de espera (prolongado) entre estes três primeiros pratos e os restantes, um detalhe, importante como é óbvio, mas que acabou por ficar diluído num todo enquanto experiência. O segundo ato valeu por tudo, começou com um sashimi de peixe do dia fumado, corvina, que maravilha para quem aprecia sashimi. Seguiu-se um torricado de sardinha, limão e azeite a mostrar toda a essência do conceito menos é mais e o remate final, o afamado niguiri de sardinha braseada, um prato emblemático do chef Filipe Rodrigues, a quem deixamos aqui um bem-haja por esta invenção.

Se nos pedissem para descrever ou traduzir aquele pedaço de tentação em palavras, seria algo deste género, Portugalidade, Santos Populares, Verão, Sardinhada e pede mais uns só para provar outra vez.

Foi o que aconteceu, não só repetimos o niguiri como fomos novamente ao torricado de sardinha só para ver das coisas. Tudo isto acompanhado de uma bela cervejinha Musa e dois copos de Quinta da Murta branco.

Se é para repetir? Óbvio…se vale a pena? Estão à espera do quê!!!


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